Guia Básico das Ampolas de Tratamento Capilar

Guia Básico das Ampolas de Tratamento Capilar

Não é sempre que o orçamento permite investir em uma hidratação poderosa no salão e feita por profissionais. Para esses momentos a gente recorre às prateleiras das perfumarias e procura as opções que cabem no bolso e atendem às nossas expectativas. Opções não faltam, e as mais leigas no assunto podem ficar perdidas em meio a tantas cápsulas, bisnagas e potes que prometem milagres capilares. As ampolas de tratamento sempre são recomendadas a quem está dando os primeiros passos nos cuidados com o cabelo, pois são práticas, fáceis de usar e com preço (geralmente) mais em conta. Mas alto lá: cada ampola tem uma finalidade, não é como um remédio pra dor que sara dor de cabeça, dor de barriga e dor muscular. Antes de comprar você precisa saber exatamente o que precisa para que o resultado seja o esperado. Preparamos um guia básico para as iniciantes nas ampolas. Tire suas dúvidas e corra para a lojinha mais próxima para começar o tratamento em casa!

O que são ampolas de tratamento?

As ampolas contem vitaminas necessárias para restaurar a saúde dos fios. Servem para todos os tipos de cabelo e aparecem em diversas funções, sendo a mais comum hidratar os fios. Também existem opções para fios porosos, cabelo com pontas duplas, fios opacos, queda de cabelo, frizz, fios tingidos, entre outras.

Como o produto age nos fios?            

A fórmula concentrada é vendida em embalagens pequenas e com dosagem única, já que quando usada em excesso também pode “pesar” nos fios e deixá-los oleosos, fracos quebradiços. Cada fórmula possui substâncias específicas para cada tipo de cabelo e necessidade, por isso é importante se atentar e ler o rótulo – e, se necessário, recorrer a um profissional para que esse esclareça as melhores opções para seu caso.

Quem deve usar ampolas de tratamento?

Qualquer pessoa que deseja revitalizar e fortalecer os fios. O tratamento pode ser feito durante o banho e o produto age em poucos minutos, por isso também é recomendado para quem vive na correria e não consegue tempo para passar no salão. Aquelas que preferem praticidade ao invés de passar algumas horas no cabeleireiro ou que querem manter a saúde capilar em dia também podem (e devem!) investir nas ampolas.

Quando é recomendado aplicar as ampolas?

Por ser um tratamento capilar mais simples ele é recomendado para aqueles intervalos entre uma hidratação de salão e outra, para manter os fios bonitos, brilhantes e macios, ou quando o cabelo está danificado por influencias externas, como sol, piscina, mar, água quente e poluição. O Verão é um dos períodos mais agressivos para os fios e uma boa época para começar a usar ampolas. Casos mais graves, como quebra química e fios elásticos, exigem tratamentos profissionais. Embora cada caso seja único e as recomendações venham nos rótulos, a média de aplicação é a cada 15 dias, e se os fios estiverem muito ressecados ou com química faça a cada sete dias. Um intervalo menor pode provocar acumulo de resíduos no couro cabeludo e maior pode tornar o tratamento ineficaz.

Dica Tânagra: Ampola Hidra Oil Complex

Como aplicar o produto

Cada ampola tem um objetivo, e por isso não existe uma regra geral de como utilizar o produto; na verdade, é preciso ler atentamente o rótulo para não errar, pois aplicar uma ampola de silicone na raiz será desastroso para o couro cabeludo, enquanto uma ampola de tutano nas pontas não fará a menor diferença. Mas, como referência, vamos usar a ampola mais comum, a de hidratação. O passo a passo é simples:

  1. Lave o cabelo com shampoo e condicionador para seu tipo de fio;
  2. Aplique o produto desde a raiz até as pontas; se necessário, divida o cabelo ao meio para espalhar por igual e massageie o couro cabeludo;
  3. Deixe agir entre três e cinco minutos. Não passe muito disso, pois pode deixar os fios pesados e oleosos;
  4. Enxágue e seque “amassando” o cabelo, sem esfregar.

No caso da ampola Tânagra Hidra Oil Complex o passo-a-passo é um pouco diferente e vamos descreve-lo a seguir:

  1. Lave o cabelo com shampoo e condicionador normalmente;
  2. Ainda com o cabelo úmido passe o produto desde a raíz até as pontas, garantindo que todos os fios de cabelo recebam o produto;
  3. Seque os fios com o secador. Essa nossa ampola é termoativa e por isso esse passo é fundamental.
  4. Pronto! Você vai perceber os seus fios mais hidratados no momento e nos próximos dias.

Quais são os tipos de ampola mais comuns?

Há opções para todos os gostos e bolsos, desde aquelas que prometem hidratar profundamente até ampolas cujo objetivo é reforçar a cor natural do cabelo. As mais comuns são:

  • Hidratação

A função básica das ampolas de tratamento é revitalizar e hidratar fios ressecados. As mais recomendadas são de manteiga de karité, de ação profunda; óleos vegetais, como argan, coco, amêndoas, de semente de uva e semente de linhaça; aloe vera e óleo de abacate, excelentes para cabelos crespos e cacheados.

  • Fortalecer os fios

As ampolas de tutano, óleo de jaborandi, alho, ceramidas, queratina, proteínas e até hormônios são as mais recomendas para fortalecer os fios, combater a queda de cabelo e promover o crescimento saudável.

  • Vitaminas

A vitamina B5 revitaliza cabelos quebradiços e opacos, enquanto a vitamina E fortalece os fios e cuida das pontas duplas e ressecadas. A vitamina A é excelente para cabelos com química, pois oferece o combo brilho, sedosidade e força aos fios, e a vitamina C nutre profundamente os fios ressecados e judiados.

  • Limpeza

Como o próprio nome diz, promove uma higienização profunda do couro cabeludo, elimina resíduos e evita o excesso de oleosidade. Deve ser aplicada antes do banho, na contramão da maioria das outras ampolas.

  • Cabelos com química

A ampola de silicone sela as escamas dos fios, portanto é uma boa opção para quem tem cabelos tingidos. É excelente também para acabar com as pontas duplas. Além dela, as ampolas de ceramidas, gérmen de trigo e semente de linhaça hidratam, nutrem e devolvem sedosidade ao cabelo, além de restaurar a fibra capilar.

Escrito por Clara Grizotto

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